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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Presidente da República Cavaco Silva Promove Conferência "Nascer em Portugal" vs Qual o Custo Monetário de Criar um Filho Durante o Primeiro Ano de Vida?

Preocupado com a baixa taxa de natalidade em Portugal, o Presidente da República Cavaco Silva promoveu a Conferência "Nascer em Portugal" que teve lugar no dia de ontem em Cascais, com vista a reflectir e debater uma realidade que ameaça a sustentabilidade demográfica em Portugal! Tratando-se de um problema real e de vital importância para a sustentabilidade futura da Segurança Social, assim como para a Própria identidade de uma Nação, THE BESTS saúda esta iniciativa do Presidente da República Cavaco Silva.

Relembramos que actualmente em Portugal a Taxa de Natalidade se situa em 1,3 filhos por mulher, quando o desejável deveria ser segundo os especialistas 2,1 filhos por mulher.
Por outro lado, tal como THE BESTS já informou numa anterior publicação, no ano de 2100 a populção portuguesa terá baixado dos actuais cerca de 10 milhões de habitantes, para cerca de 6 milhões.

De acordo com notícia publicada em noticias.sapo.pt, deste profícuo debate emergiram opiniões que são de sublinhar:
a) É preciso desmistificar a ideia de que com a queda da natalidade vem o “declínio civilizacional". Hoje nasce-se menos mas nasce-se melhor (António Barreto);
b) "vamos ter de nos habituar a níveis que não correspondem à reposição das gerações" (Cavaco Silva);
c) "Não basta dizer que tem de se inverter a baixa da taxa de natalidade – é preciso explicar as razões pelas quais se deve procurar colaborar com o aumento da natalidade." Informados, os casais poderão fazer parte do debate. Mas, acima de tudo, ter filhos é uma decisão pessoal (António Barreto);
d) "A criança deixou de ter um valor essencialmente económico e passou a representar um projeto que tem uma dimensão financeira, mas também é um projeto de investimento emocional”. Na equação da natalidade entram fatores como a relação entre carreira profissional e vida familiar, condições financeiras, disponibilidade individual. (Maria João Valente Rosa);
e) O tempo de lazer é um dado relevante. Ir ao cinema, ir viajar, ou ter um filho? "Sendo uma escolha de vida, não vai lá por decreto" (Pedro Pita Barros);
f) É necessário perceber que não é apenas na renovação das gerações que está a chave para, por exemplo, a não falência do sistema de segurança social (Maria João Valente Rosa).

Na sequência desta reflexão, THE BESTS lança ainda a seguinte questão:
Qual será o custo monetário de criar um filho durante o primeiro ano de vida?

Resposta: Tendo por base um casal em que ambos os membros trabalham, a esposa goza de licença de maternidade durante os primeiros 4 meses de vida do bébé e em seguida a criança é colocada num infantário. A lista de despesas com o bébé apresenta-se de seguida.

Lista de Despesas para o referido casal, durante o primeiro ano de vida de um bébé:

- Fraldas, vestuário, brinquedes para bébé, cadeira de bébé, produtos de higiene, cama, colchão, lençois, edredon, alimentação = € 1200

- Infantário = € 2500

- Médico = € 500

- Medicamentos = € 150

- Vacinas fora do Plano Nacional de Saúde = € 400

TOTAL = € 4750

Conclusão
Para além das conclusões a que se chegou na Conferência "Nascer em Portugal" THE BESTS acrescenta uma outra:
- O recente desafio lançado pelo actual Governo para que os Portugueses emigrem, juntamente com todos os problemas que marcam a actualidade sociológica, sócio económica e política nacional, associadas ao custo monetário com a criação de um bébé durante o primeiro ano de vida e seguintes, fazem com que muitos portugueses optem por não ter filhos, ou que muitos casais optem por ter um único filho, contribuindo assim para a actual taxa de fecundidade de 1,3 filhos por mulher.

A este ritmo, no ano de 2100 a população portuguesa será de cerca de 6 milhões de habitantes. O melhor será portanto tomar consciência de que esta realidade poderá ter vindo para ficar e começar de facto a pensar nas medidas necessárias para rentabilizar um povo e um País cuja população estará cada vez mais envelhecida.

1 comentário:

Carlos Penedo disse...

Pior do que o facto de Portugal em 2100 ter apenas 6 milhões de habitantes é o facto de possivelmente metade dessa população ser negra porque tipicamente têm mais de dois filhos ao contrário dos caucasianos que tendem a ter uma taxa de natalidade próxima de 1.