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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores Prejudicados no Concurso de Colocação de Professores (Bolsa de Recrutamento) Protestam e Exigem desde as 11 horas da manhã falar com o Ministro Nuno Crato

Professores alegadamente prejudicados no Concurso de Colocação de Professores, encontram-se desde as 11 horas da Manhã nas Instalações do Ministério da Educação em protesto e exigem ser recebidos pelo Ministro da Educação Nuno Crato.

Segundo notícia publicada em noticias.sapo.pt, um grupo de 20 professores está no Ministério da Educação desde as 11h e exige ser recebido pelo ministro Nuno Crato, avança a TVI24. Estes docentes ficaram excluídos da bolsa de recrutamento.

Transcrevemos a notícia publicada em noticias.sapo.pt:
"Os resultados saíram no passado dia 19 e geraram uma onda de indignação. Muitos professores queixam-se que foram ultrapassados por colegas com menos anos de carreira, uma situação que levou a que este grupo se tenha concentrado no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, à espera de uma reunião com o ministro da Educação.

"Vamos ficar aqui o tempo necessário até sermos recebidos por um responsável político, nem que seja à meia noite", afirmou um dos professores. "Há professores precários há 15 e 20 anos. Se não nos receberem, só saímos daqui à força", acrescentou. O grupo afirma estar desesperado por se sentir injustiçado com a exclusão da bolsa de recrutamento.

Em comunicado os docentes explicam que «as irregularidades no concurso de professores devem ser imediatamente corrigidas». «Com a ideia peregrina dos contratos mensais, o Ministério impediu os professores que apenas se candidataram a contratos anuais de serem colocados, dado que os horários anuais foram disfarçados de temporários. Enganar as pessoas e brincar com as suas vidas é inaceitável», frisam.

Por isso, exigem que o ministério da Educação reconheça publicamente o erro e que volte a ser possível a candidatura antes do lançamento da próxima bolsa de recrutamento. Para além disso, é solicitado que «aos professores vítimas do erro ministerial - quer permaneçam no desemprego quer venham a obter uma colocação posterior - seja contabilizado o tempo de serviço a partir da data da bolsa de recrutamento em que o erro foi detetado (19 de setembro)» e que «seja atribuída uma indemnização compensatória aos professores ultrapassados neste processo que já não venham a ser contratados no presente ano letivo»."

Comentário THE BESTS
O Ministro Nuno Crato na globalidade, apresenta ideias que visam a racionalização de custos, o que se percebe e é de louvar. No entanto, está em vias de cometer alguns erros que lhe poderão ser fatais, nomeadamante, a sua indiferença em relação ao prejuízo causado na vida de alguns professores que, por erro nos concursos ou propositadamente, foram ultrapassados por colegas com menos tempo de serviço e menos graduados. Por outro lado, como já publicamos anteriormente, Nuno Crato propõe para Portugal um Modelo de Ensino que consiste num "Modelo de Mercado" designado por "Modelo de Gestão Centrada na Escola" e que apresenta um incoveniente grave, como já se comprovou noutros países.

Voltando à questão da colocação de Professores, para um melhor esclarecimento de todos aqueles que não percebem a indignação deste grupo de docentes que se diz prejudicado no concurso, com a apresentação de um pequeno exemplo, pretendemos aclarar um pouco mais esta situação.

Exemplo:
Imagine o Senhor Leitor que era Professor contratado há 15 anos e este ano, mais uma vez, concorre a um horário de professor contratado. Entretanto, constata que este ano não foi colocado, mas no entanto, outros professores com menos tempo de serviço e menos graduados do que o caro Leitor, foram colocados na escola a que concorreu o Leitor e para leccionar a sua disciplina.

Pelo que percebemos, algumas pessoas que não compreendem a posição assumida por estes professores, certamente que se estivessem no lugar deles, iriam aplaudir a posição do Ministério da Educação pelo facto de ficarem no desemprego, enquanto ao mesmo tempo, o Ministério da Educação colocou professores menos graduados a ocupar o lugar dos professores que foram excluídos injustamente do concurso.
 

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